Guimarães Rosa nasceu em 27 de junho em Cordisburgo, por isso dizia que era burgo de coração. Ele era de fato “apaixonado” com a sua cidade e a descrevia como uma pequenina terra sertaneja, por trás montanhas, no meio de Minas Gerais, onde era “quase” lugar, mas muito bonita. O escritor também se orgulhava da Gruta que se encontra na cidade, que para ele era uma “mil-maravilha”.
O nascimento e moradia de Guimarães Rosa em Cordisburgo contribuíram significativamente para uma maior popularidade da cidade. Foi criado um projeto, chamado “Contadores de Histórias”, onde jovens encenam a vida e algumas histórias de Guimarães. O turismo de Cordisburgo aumentou não só para as lembranças do escritor, mas também para algumas das atrações da cidade como a Gruta de Maquiné e o Museu de Pedra, que se tornaram mais conhecidos.
Guimarães demonstra sua paixão pela gruta no trecho: “E mais do que tudo, a Gruta do Maquiné – tão inesperada de grande, com seus sete salões encobertos, diversos, seus enfeites de tantas cores e tantos formatos de sonho, rebrilhando risos de luz - ali dentro a gente se esquecia numa admiração esquisita, mais forte que o juízo de cada um, com mais glória resplandecente do que uma festa, do que uma igreja.” (In.: ”Recado do Morro.” No Urubuquaquá, No Pinhém. João Guimarães Rosa).

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