O habitat no interior das grutas é conhecido como hipógeo (subterrâneo), e apresenta diversos fatores que tornam esse ambiente muito diferente do meio epígeo (externo), como iluminação, variação de temperatura e umidade. Durante a nossa visita a Gruta de Maquine, pudemos analisar essas condições, naturais ou até mesmo artificiais, que possibilitam a sobrevivência das poucas formas de vida no interior desta e o turismo.
A iluminação da gruta é artificial, pois seu interior é totalmente desprovido de luz natural. Pudemos ver que algumas rochas, na presença da luz, possuem uma cor diferente. Essa variedade é natural, e se deve aos minerais que formam tal rocha.
Essa iluminação causa danos às formações, mesmo que não muito perceptíveis e pode levar ao crescimento de vegetação nas grutas, podendo modificar totalmente seu sistema climático e prejudicar o equilíbrio do seu ecossistema.
Quanto à temperatura e umidade, durante o percurso fomos medindo- as usando um termohigrógrafo (instrumento que indica e registra simultaneamente a temperatura e a umidade relativa do ar ambiente), e notamos que quanto mais entramos para o interior da gruta, a temperatura diminuía e umidade aumentava. Mas ao contrário do que se imagina, a sensação térmica é muito elevada. Isso acontece porque, com a alta umidade, a evaporação do suor do corpo se torna difícil, inibindo a perda de calor. E nosso corpo se refresca quando o suor que eliminamos evapora, retirando calor da pele.
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